A região tem relevo altamente acidentado, formado por montanhas e encostas íngremes, principalmente ao sul de Blumenau, uma das cidades mais atingidas pela enchente.
As montanhas da região têm grande quantidade de terra sobre rocha e a espessura do solo é muito grande, suscetível a desmoronamento.
A quantidade de chuva na região
O local de concentração da chuva
Tipo de rocha do Vale do Iatajaí
A forma como vem sendo feita a ocupação desordenada do local
O desmatamento da vegetação local
Em quatro dias choveu 500 milímetros (mm), esse índice pluviométrico tem o significado de 500 litros de água para cada metro quadrado da região, isto é mais do que o dobro da enchente de 1984, causada por uma chuva de 200 milímetros. Devemos considerar também que a média anula da região é de 1500 milímetros, foi 1/3 da chuva de todo o ano, caindo em quatro dias. Essa quantidade de chuva seria uma tragédia em qualquer região habitada, desse país. Por essas e outras razões precisamos começar a observar porque essas coisas estão acontecendo em nosso planeta.
A presença humana e a transformação do espaço
Cortes nos morros: se a declividade acentuada já não bastasse, as construções a tornam ainda mais vulneráveis por causa dos cortes feito nas montanhas para a cosntrução de casas. Os assentamentos usam a terraplanagem para deixar o terreno liso adequado a construção de moradias. Esse retalhamento aumenta a instabilidade do solo. Tanto morar em cima quanto em baixo torna-se arriscado.
Na tragédia deste ano, desabaram casas de ricos e pobres, algumas construções com mais de 50 anos de existência. Observações aéreas feita pelos professores das Universidades, pode-se constatar o problema da ocupação desenfreada e do desmatamento. Um fato que mostrou uma combinação de fatores como a força da água e a vulnerabilidade do solo, é que, houve desabamentos inclusive em áreas com mata nativa. Mas a proporção de avalanches foi incomparavelmente maior onde havia loteamentos e desmatamento.
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