Somos povos,
Somos línguas,
Somos o mundo...
Afinal, porque buscar tantas respostas? O mundo finge quem somos e dele extraímos o significado que rege nossas vidas. Dentro de nossas vontades, desejos e sonhos podemos criar nosso reflexo do outro lado dos olhos e abraçar apaixonadamente suas miragens na esperança de encontrar a água que irá saciar nossa sede.
Mas além da nossa visão não sabemos o que encontrar, como que um presos numa ilha remota. No entanto, ao nadar em busca de novas terras, levamos consigo a esperança de que possamos beijar imensos jardins e saborear toda infinidade daquilo que está acima e abaixo de nosso paladar. No fundo, apenas acreditamos na imensa linha do horizonte e na força das mãos da morte que puxam os pés cada vez mais exaustos e sucumbimos ao breve alívio de afundar numa luz de incertezas, a mesma luz que acreditava ser o sopro da vida.
Num curto momento, ainda ecoa a mesma pergunta que assombra nossos nomes: Quem somos nós? Talvez sejamos a parte não realizada; uma semente que não floresce; o belo pôr-do-sol que jamais voltará; o beijo que jamais poderá ser repetido; o tímido milagre da água para o vinho. Em tão poucos minutos somos tanto quanto os passos que percorremos para alcançar o que amamos, ou nos perder tentando alcançar suas mãos.
Somos o valor da nossa vida,
A continuidade do infinito,
Um fogo que se consome.
Somos um segredo que é proibido de ser revelado. Um milagre vivo que transforma e descobre incontáveis mundos, que mesmo escondido no imenso assombro do universo. As grandezas daqueles que não sabem quem são ou como surgiram, mas vivem e admiram toda a preciosidade de um lar sustentado sobre o nada.”
Gabriel Russelle ( 1898 – 1957 )
Somos línguas,
Somos o mundo...
Afinal, porque buscar tantas respostas? O mundo finge quem somos e dele extraímos o significado que rege nossas vidas. Dentro de nossas vontades, desejos e sonhos podemos criar nosso reflexo do outro lado dos olhos e abraçar apaixonadamente suas miragens na esperança de encontrar a água que irá saciar nossa sede.
Mas além da nossa visão não sabemos o que encontrar, como que um presos numa ilha remota. No entanto, ao nadar em busca de novas terras, levamos consigo a esperança de que possamos beijar imensos jardins e saborear toda infinidade daquilo que está acima e abaixo de nosso paladar. No fundo, apenas acreditamos na imensa linha do horizonte e na força das mãos da morte que puxam os pés cada vez mais exaustos e sucumbimos ao breve alívio de afundar numa luz de incertezas, a mesma luz que acreditava ser o sopro da vida.
Num curto momento, ainda ecoa a mesma pergunta que assombra nossos nomes: Quem somos nós? Talvez sejamos a parte não realizada; uma semente que não floresce; o belo pôr-do-sol que jamais voltará; o beijo que jamais poderá ser repetido; o tímido milagre da água para o vinho. Em tão poucos minutos somos tanto quanto os passos que percorremos para alcançar o que amamos, ou nos perder tentando alcançar suas mãos.
Somos o valor da nossa vida,
A continuidade do infinito,
Um fogo que se consome.
Somos um segredo que é proibido de ser revelado. Um milagre vivo que transforma e descobre incontáveis mundos, que mesmo escondido no imenso assombro do universo. As grandezas daqueles que não sabem quem são ou como surgiram, mas vivem e admiram toda a preciosidade de um lar sustentado sobre o nada.”
Gabriel Russelle ( 1898 – 1957 )
Texto enviado pelo aluno: Henrique
Muito bom texto!
ResponderExcluirParabéns Henrique, pela postagem!
Lucas.